terça-feira, 10 de julho de 2007

Outros planos.







Caras bonitas da Festa...





sexta-feira, 6 de julho de 2007

Nas vésperas.

Não páro sossegada na cadeira. Estou em pulgas... Impossível concentrar-me no que estou a fazer. Sexta-feira, calor de verão. Por si só já nos põe com vontade de pular para fora do gabinete. Mas não, não é nada disso. Estes nervinhos têm um nome: vésperas da Festa dos Tabuleiros! Eu já sabia, é sempre a mesma coisa, mas este ano parecem maiores, talvez sejam mesmo, sinto a dobrar, afinal de contas não estive na última festa... o que significa oito anos de espera.
Telefono a uma amiga, italiana apaixonada por um tomarense, então amanhã encontramo-nos? Sì, sì! Vou levar tabuleiro! Acho fabuloso! Uma italiana de tabuleiro à cabeça! Que pensam? Julho em Tomar é quentinho, e carregar trinta quilos à cabeça durante cinco kms não é fácil... É concerteza muito especial esta festa para mobilizar e cativar tantas pessoas desta maneira. Na defesa da tese, pergunta-me um Professor: "Então, essa vaidade que as raparigas sentem ao carregar o tabuleiro no cortejo é comparável à das raparigas que desfilam no carnaval de Loulé? Não? Se me diz que muitas participam não por uma questão de fé...". Percebi o tom provocatório, e confesso que me deu até um certo gozo o descabimento da comparação, expondo com maior veemência e vivacidade as motivações para se participar na festa.
Ligo a um amigo tomarense, que tirou férias para ir para Tomar mais cedo, à semelhança de tantas outras pessoas, segundo ouvi dizer. Faz-me um relato do que se está a passar! - Eh pá, tou aqui a ajudar... Uma fita? Azul ou encarnada? E o martelo, precisas? Desculpa, estou aqui a ajudar a enfeitar uma rua, pediram-me... Bom, se telefonei com o intuito de serenar, não resultou! Vou pegar na trouxa e na máquina fotográfica e pôr-me a caminho. Não quero perder uma pitada!

Dá-me música que eu gosto.

No meu prédio há alguém que toca violino e há outro alguém que ouve música techno indiana, diria, de forma eloquente...

Imaginem qual destes é o meu vizinho de cima.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

E por falar em Nutella...


Não poderia deixar de me referir a este alimento rico e nutritivo, mas também altamente viciante, que me deu bastantes momentos de puro prazer. (e um bocadinho de nada calórico, diga-se também).
Não é uma imagem maravilhosa?
Há 1460 dias que não como Nutella. Estou a conseguir... mas um dia de cada vez...

Etiquetas:

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Agosto



Mais doce que Nutella...

Etiquetas:

segunda-feira, 2 de julho de 2007

A Festa dos Tabuleiros

A cidade já fervilha, mesmo à distância, já dá para sentir este je ne sais quoi que nos põe assim "contentes"... sim, é esta a sensação! E sei que quando chegar a Tomar, serei totalmente contagiada, se ainda alguma célula em mim estiver por contagiar. Uma das curiosidades da festa, e que decerto contribui em parte para isto, é o facto de acontecer apenas de quatro em quatro anos. Quando andei a pesquisar sobre a festa, e das várias entrevistas que fiz, duas explicações pareceram-me válidas: uma é que um ano é o tempo que demora a ser preparada, produzindo-se manualmente centenas de tabuleiros e quilómetros de flores de papel… e depois, como é uma festa feita pela população, quatro anos é o tempo certo para apagar as pequenas divergências que possam surgir com os “nervinhos” para que tudo corra na perfeição (e vá ao encontro da tão aclamada "tradição"…). Se a festa acontecesse todos os anos, provavelmente este gosto desvanecer-se-ia e passava-se a uma produção em série, o que não acontece, pois é motivo de convívio prazeiroso: as mãos das vizinhas habilidosas juntam-se, tardes e serões a fio, para criar as flores que vão enfeitar as suas ruas, pátios e janelas.
Quando tento descrever esta festa a um estrangeiro que não tem a menor ideia do que possa ser, lá me desdobro, e invariavelmente surge o arrepio quando chega a parte de explicar o ponto alto da festa: os tabuleiros são pousados na praça, onde são benzidos. Estamos no mês de Julho, o calor é abrasador, mas onde anda o aguadeiro? Entretanto, um morteiro estrondoso é o primeiro sinal para os pares, que por ali descansam, correrem para os seus tabuleiros. O silêncio instala-se na praça. De seguida vão soar três badaladas do sino da igreja: à primeira preparar, à segunda baixar e à terceira… e à terceira, e de uma só vez, levantam-se seiscentos tabuleiros, provocando uma verdadeira festa dos sentidos: um êxtase de cores, o silêncio é interrompido por uma estrondosa salva de palmas, há olhos molhados, lábios que se apertam, nós nas gargantas que se tentam disfarçar à medida que o cortejo segue e a banda filarmónica reata…

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Amor à primeira vista

Ontem, enquanto esperava pelo mestre de obras para vir fazer um orçamento à casa nova, fotografava os azulejos da fachada (a propósito, são lindos, não são?). Veio logo um vizinho meter conversa... entretanto juntou-se mais outra. Feitas as devidas apresentações, ali estivemos em amena cavaqueira, foi-me dito inclusivé que "vieram calhar ao melhor prédio da rua, menina!"... e eu não duvido!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Os 7 horrores de Portugal

Seguindo a sugestão do fabricante de brinquedos, fui ali votar num instantinho.
A escolha não é fácil. De entre a lista disponível dos maiores horrores arquitectónicos do país, e tendo em conta as devidas reservas de representatividade, saliento como verdadeiro pesadelo urbano o Feira Nova (Chelas, Lisboa): desenquadrado, pensado para os carros (uma das entradas faz-se pelo parque de estacionamento), um cenário de cor cinzenta macilenta... Ainda assim, e apesar da sua fragmentação e hostilidade visual, é um dos poucos espaços de uso colectivo do bairro...

SOS azulejo

Esta foto também foi tirada no dia da maratona em Alfama. Incrível não é? Foi com agrado que tive conhecimento deste movimento, o SOS azulejo, que vem divulgar o seguinte:

- Não compre azulejos antigos sem se certificar da sua origem lícita. Colabore na dissuasão desde tipo de comércio ambíguo.

- Se tiver alguma informação sobre azulejos históricos e/ou artísticos furtados, avise imediatamente as autoridades.

- Se é proprietário de azulejos históricos e/ou artísticos, proteja-os, fotografe-os (procure anular os reflexos), e se necessitarem de restauro, recorra apenas a técnicos especializados credenciados.

- Se tiver conhecimento da demolição/remodelação de um edifício com azulejos antigos, contacte a câmara municipal, para que recolham e conservem os mesmo azulejos.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

12 horas em Alfama


Vista do alto da Igreja de S. Vicente de Fora:
é de perder o piu...

Interioridades do bairro...


Hoje é o S. João. Ora avia-me lá mais uma ginginha..



Outra amiga da ginginha, esta menina pousou só para mim..


Malditas antenas...



Um fadinho para animar...


E por fim, foi tempo de dançar!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Super Man II

Hoje, no trabalho, contactei com um senhor da Judite, que me agradeceu toda a atenção e simpatia demonstrada e ofereceu-me o seu cartão, caso venha a precisar dos seus préstimos, está 24 horas por dia ligado.

Ainda há senhores simpáticos...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Casa procura(va)-se!


Da decisão passámos à acção: muitas horas pulando de página em página, invadindo cozinhas, salas, quartos e wc’s alheios... Oferta não falta, verdade, mas quando se começa a contar os euros, a tarefa afigura-se particularmente difícil. Uma lição aprendida foi a de que, se não se pretende passar o resto da vida à procura da casa perfeita, tem que se pensar em abdicar de alguma coisa: ou da localização/centralidade, ou dos metros quadrados, ou da luz, ou do elevador, ou da qualidade de construção, ou dos anos de uso… Não é que encontrámos uma casa encantadora?
Das descobertas recentes: a vista do futuro sofá (ainda por comprar) dá para prédios pitorescos de azulejos, a luz do final do dia é de uma intensidade contagiante (espero que o meu cheri seja atraído como um íman para a cozinha), temos uma pastelaria com fabrico próprio à porta de casa e temos o 28 que nos põe a um pulinho do miradouro da Graça...

Garrafinhas míticas

O tamanho destas garrafas é inversamente proporcional ao seu glamour. E ontem foi dia de abrir duas... à nossa!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Olhó passarinho!

Descobri que gosto de fotografar pessoas... vou aceitar o desafio e descobrir se gosto de fotografar sítios. Se não gostar de fotografar Alfama, é porque definitivamente não gosto de fotografar sítios...

Muita bonita a feista!


Não houve padre, véu, flor de laranjeira, arroz para atirar aos noivos, trezentos e sessenta convidados, cinquenta kg de marisco, bolo da noiva, lugares marcados, orgão mágico, valsa vienense, apita o comboio... e não é que foi muitíssimo agradável?
Porque foi então o primeiro casamento a que fui num formato destes? Porque são os casamentos regra geral todos os iguais? Sempre os mesmos timings (agora bebem, agora comem, agora dançam, agora comem, agora o bolo da noiva, agora o champanhe, agora comem), porquê?

Muitos parabéns aos noivos! "Muita bonita a feista!"

terça-feira, 12 de junho de 2007

Alfama é linda!

Tenho um apego especial a este bairro, que se explica em parte por ter lá vivido. Nas noites quentes de verão, gostava de adormecer de janela aberta ao som de palmas e guitarradas de um faducho cantado ali bem perto... de acordar com esta vista, de me olhar ao espelho e esquecer-me de me pentear, vidrada que ficava com o tejo reflectido... não me canso de dizer: Alfama é linda!!!


PS: Esta noite estarei por lá, algures num pátio, a assar sardinhas..

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Resoluções.


Não marquei dia, nem hora. Não saboreei o último cigarro, como se se tratasse de uma Coca-Cola no deserto... nada desses rituais comuns de quem deixa de fumar. Levei a coisa com mais leveza: as Chicletes (de todos os sabores) vieram substituir os cigarros e em festões e banquetes não declino um cigarro, entendendo-o como um charuto! (E ninguém fuma mais que dois charutos por mais rija que seja a festa, verdade?). E assim me tenho aguentado há um mês e meio, mais ou menos aturável...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Só pelo contraste.


...sai uma gata preta. (continuando a explorar a edição de posts)

Etiquetas:

Experiência 1, 2... 1, 2, 3.

Parece que funciona!